Deste, 1962 a 1974,
travamos fortes batalhas, batalhas estas que foram importantes para atingirmos
a nossa independência, naquela altura
pensamos ser livres, e que os bons ventos iam trazer a bonança para a nação,
mas aquilo foi o abrir da sede e da fome, e da
ambição, o e desentendimento entre irmãos, estaríamos assim, a entrar
num longo período de guerra civil entre irmãos, devido os nossos conflitos
éticos, religiosos, raciais, devido a
ganância dos nossos olhos e a sede dos nossos lábios, foi o motivo que levou a
dizimar mais de 500 000 angolanos, numa
estimativa não certa acredito. Mais isso acabou de um modo ou de
outro. Hoje respiramos um ar diferente “
A PAZ”.
Paz um exercício de bem
para todo e qualquer cidadão, consolidá-la e trazer a esperança para nossa
nação, devemos vive-la com fé e razão, pois foram muitos anos de tormentos,
sangue derramados, campos minados. Hoje aprendemos a nos entender, a
compreender as nossas diferenças politicas, raciais éticas e religiosas, embora
de um modo camaleão, tudo para o belo e para o nosso bem-estar, por isso que
este 4 de Abril seja um dia de reflexão, compreensão e solidariedade,
amor, para todos nós, sejamos a favor da
liberdade, do direito e de igualdade para o bem da nossa própria sociedade.
Somos o exemplo de um povo
persistente, corajosos e devemos nos orgulhar
por esta nação, por esta Angola que apesar da exploração, dos olhos dos
falcões e das aves de rapinas que nos governam, ela é de todos nós, ela é
o jardim da esperança, do amor e da
Perseverança, pois de Cabinda à Cunene, um só povo e juntos formamos uma só nação, um
só grito a favor da união, com harmonia e concórdia, eu deixo este meu
discurso barato, embora não sendo politico, juntos cantemos o nosso hino, a nossa canção, sem nos
esquecermos dos heróis de 4 de
Fevereiro, os nossos bravos guerreiros, a todos que duma forma ou de outra
contribuíram para que ainda fosse possível respirar, sem balas sem canhões e
granadas. Mas uma vez repito as minhas
fracas palavras, deixando o grito de união a todos os angolanos. Despeço-me com
um sorriso de esperança e com aquela paz no olhar de criança.
Muito obrigado a
todos por ouvirem esse meu discurso
barato, nesse dia inesquecível para todos nós, soltemos uma só voz, porque o
futuro começa agora, esse é o momento, essa é a hora.
PAZ (P=pureza; A=Amor;
Z=Zelo)
Obrigado!