sábado, 2 de março de 2013

TRISTEZA



Tristeza, no olhar o medo...!
nos lábios o silêncio repentino...!
rosto pálido de desejo e emoção...!
nada agrada, tudo perde noção...!
o doce sabe amargo...!
o verde tornasse cinza...!
o frio congela o âmago...!
e o vento não trás a brisa...!
a esperança afogou-se por si só...!
o mar tornou-se marasmo...!
o coração pergunta-se, para onde vai...!?
o hoje não traduz o a amanhã...!
a lágrima cai...!
o querer torna-se vã....!
as palavras ficam frias...!
tornam-se gélidas, e perdem alegria..!
o desejo da criação desvanece...!
o ensejo esmorece...!
o fel mescla-se no pote de mel...!
e a tristeza emergi ao vento..
a bel-prazer deixasse ao relento...!
pintasse em cinzento...!
contamina a flor que acabará de brotar...!
do que vale amar...!?
se mas vale odiar...!
resmunga, o  sôfrego no âmago...!
porque é que  coisas boas,
tornam-se tristes..!?
porque ferir o ego...!?
porque amar a tristeza....!?

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